quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

Espera...

Deixei-te partir com a promessa que a distância não seria maior que o nosso amor.
Deixei-te partir com a certeza que voltarias a cada lua cheia, para me adormeceres.
Prometi deixar a porta aberta para que pudesses entrar sempre, sem pedires autorização, para me surpreenderes com a tua chegada, trazendo sempre o brilho nos olhos e o sorriso nos lábios pelos quais me apaixonei.
E assim foi...
Vieste e tornaste a vir, a acabar com o meu suspiro, a iluminar a minha vida durante as escassas horas que me presenteavas com o teu toque.
Hoje, o quarto minguante já impós o seu lugar e tu não me abraçaste como costumavas fazer, a porta continuou parada durante toda a minha espera e o portão só mexia ao sabor do vento.
Vou fechar a porta, tu partiste o meu coração e com ele quebraste a tua promessa.
Sinto-me no direito de quebrar a minha também!
A tua ausência doi muito mais do que qualquer outra e a escuridão do meu coração é muito maior do que a que vejo agora, aqui, deitada na minha cama, a tentar dormir.
A janela fica aberta...
Se um dia decidires voltar, espero que te lembres que era encostada áquele beiral que aguardava a tua chegada.

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