Agora não pareces mais que um estranho, alguém com quem me cruzei na rua, um dia, ou que veio sentado ao meu lado, no autocarro, no caminho para casa.
Parece que a única coisa que temos em comum é sermos da mesma espécie, vivermos no mesmo planeta.
Gostava de acreditar que simulas toda essa distância para não me fazeres sofrer, para não deixares que eu ainda acredite que pode acontecer um milagre.
Mas sabes, eu já não acredito em milagres, devias saber disto desde aquele dia em que disseste que tudo ia voltar a ser como era.
Nunca te esqueças que cá em cima, há uma menina que se lembra de ti, muitas vezes, e que sabe que no fundo, continuas a ser o mesmo que fez os seus olhos brilharem de uma maneira que nunca ninguem o tinha feito.
E é nestes momentos, em que as saudades apertam, que me pergunto: Como aprendi eu a sentir isto?
E pensar que já foste tanto, já foste o melhor de mim...
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