Caia uma chuva fria, má. Era uma noite triste, daquelas que ninguém quer que venham, que aconteçam.
Toquei, sem ter a certeza que era aquele o andar, de qualquer maneira, se não fosse, não iria conseguir explicar o porquê de me ter enganado.
A porta abriu, tu vieste e fizeste tudo o que eu sempre soube que farias. Não me pediste explicações, não me deste conselhos que sabias que não ia cumprir, não me teceste elogios sem fim para me tentares fazer sentir bem e não me lembro de ter ouvido uma única pergunta sequer, até por fim consegui dizer: Obrigada!
Não respondeste, apesar de eu saber que o que me querias dizer era que não era preciso agradecer nada. Nunca foi preciso falares, o teu olhar é tão mais sincero do que quaisquer palavras!
Abraçaste-me com todo o amor (afinal, não é amizade a mais bela forma de amor?) e deixaste-me ficar ali, contigo, e sem dizeres nada eu sabia que podia ficar naquele doce aconchego, para sempre!
...
Passado todo este tempo tenho certeza que é a tua casa que irei sempre, nas noites tristes, à procura de um ombro e de um abraço e vou dizer sempre as mesmas palavras: Obrigada, obrigada pela tua linda existencia!
(Para ti, por seres sempre o meu D.)
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