Lembro-me do primeiro dia que te vi... Lembro-me como se tivesse sido ontem, como se tivesse sido há minutos, como se tivesse sido agora. Como me poderia esquecer! Achei-te tão doce, e quanto a isso nunca me enganei! Realmente, parecias-me mel, em qualquer sitio, com qualquer pessoa, por qualquer motivo.
Mesmo quando estavas preocupado ou triste ou até xatiado, até aí eras mel.
Até quando as coisas não te corriam bem (e só eu sei como ficavas nesses dias) até aí eras mel! E eu gostava tanto da sensação de ser a mim a quem tu procuravas quando não querias estar com mais ninguém.
Eu gostava de saber que estavas bem comigo, que gostavas quando nos riamos de tudo e de nada, quando eramos nada mais que 2 crianças a viver um grande amor. Oh, como era grande o nosso amor!
Eu sabia que gostavas de sentir a água sobre as nossas cabeças, enquanto dizias o quanto me amavas e o quanto era bom estarmos ali, só os dois.
Nesse tempo, que agora parece tão distante, eu sabia que gostavas quando ficávamos horas a falar na minha varanda. A minha varanda...
É bom saber que não me lembro de todas as conversas que tivemos ali. É incrível como transformávamos um sítio tão banal num dos lugares mais encantados em que nos amávamos. Naquelas noites quentes de Verão não havia outro sitio onde gostássemos mais de estar do que ali, a partilhar aquele momento. a falar de nós, a falar de amor ou só a saboriar a presença um do outro, que enchia de encanto os nossos corações.
O tempo voava, o mundo parava, eras só tu e eu.
E à noite, antes de me deitar, eu sabia, eu tinha certeza, do quanto era feliz por te ter comigo, ao meu lado.
Eu era feliz porque te fazia feliz. E isto sim, é amor, amor genuíno,amor verdadeiro.
E durante toda esta estadia num mundo que ambos provávamos pela primeira vez não houve um minuto sequer que não soubesse que eras o meu mel...
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